segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Timóteo, eu e... você?


                   Para mim, o começo de um novo ano é como “a luz da manhã quando sai o sol numa manhã sem nuvens”. É como se toda a beleza do mundo tivesse contida ali e como se nada mais precisasse ser alcançado; é como se a vida estivesse garantida, resolvida. Mas ao mesmo tempo, quando chega a lembrança de tudo aquilo pelo qual ainda preciso lutar, há uma imensurável sensação de vitória ou de despreocupação quanto ao futuro. Há um sentimento que costumo chamar de paz!
                  Talvez essa paz se deva pela simbologia dessa imagem. A Palavra diz que “haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra” (2 Samuel 23:3-4). Em Apocalipse diz ainda: “Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã” (22:16).
                  Ao vermos o próprio Senhor se levantar, não podemos imaginar nada mais majestoso do que isso, mais admirável. Depois de vivermos as densas trevas da noite, de repente, surge a luz, despertando consigo nossa esperança.
                  Minha esperança por certo tem sido despertada nestes dias quando a minha frente acumulam-se os desafios e as situações incertas; além dos novos planos, tarefas e sonhos para serem vividos.
                  Buscando um versículo que pudesse me guiar e me inspirar durante este novo ano, me deparei diante destes aqui: “De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2:21-22).
                  Sinto o Senhor despertando de novo em mim um profundo e sincero desejo de ser sim um vaso para a Sua honra, separado e apto, preparado para os Seus propósitos. Vejo também o despertar por fugir de tudo aquilo que me ilude, me prende, toma o meu tempo e não me preenche; tudo aquilo que não influi nem contribui, mas eu insisto em correr atrás quando deveria fugir.
                  Neste ano quero mudar de foco, quero seguir a justiça (viver as Suas leis), a fé (tendo uma convicção inabalável na incondicional fidelidade do Senhor), o amor (sendo devota a Ele), e a paz (com humildade e paciência, alcançar a unidade) com aqueles que o Senhor tem colocado ao meu redor com esse mesmo desejo em seus corações, um desejo puro, inspirado por Deus, de invocá-Lo enquanto Ele pode ser achado (Is. 55:6).
                  É, no entanto, importante lembrar que além dos animadores raios solares, é necessário que a chuva também desça para que a vida possa brotar. As esperanças se renovam, mas temos que ter em mente que as lutas virão, por vezes o tempo fechará a nossa frente; todavia tenhamos em mente que isso faz parte do processo que dará vida ao Seu propósito para nós. Perseveremos!
                  Meu desejo é que o Sol da justiça nasça novo em nossas vidas nestes dias primordiais, trazendo esperanças renovadas e um desejo sincero de buscar ao Pai como nunca antes.