Existe uma razão porque o casamento deve ser eterno. Ele é o relacionamento que mais se assemelha ao nosso relacionamento com Deus. Muitas vezes , quando a Bíblia fala do nosso relacionamento com o Senhor, é como aquele entre o homem e sua esposa. Portanto, ele se torna nossa referência de certa forma. E quando decidimos que há um meio de escape, de saída desse compromisso eterno, abrimos precedente para quebrar nosso compromisso eterno com Deus. É por isso que ele odeia o divórcio. Ele odeia que encontremos meios de nos separar Dele, Ele odeia nos ver saindo correndo, cegos pela nossa ignorância, certos de que acharemos algo melhor. Ele sabe que estamos errados. Manda sinais à torto e a direito para nos trazer de volta... mas nos obrigar, jamais. Tudo o que Ele quer é nos ter por perto. Para quem não O conhece, Ele soa como um perseguidor ou obcecado, correndo atrás de sua presa. Mas quem já O experimentou sabe que no mundo e até mesmo no universo inteiro não há deleite maior, não há nada que traga mais completude à nossa alma do que estar e viver na presença do Amado Jesus.
Mochileira da Adoração
segunda-feira, 9 de abril de 2018
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Celebrando a Sua bondade
“Proferirão
abundantemente a memória da tua grande bondade, e cantarão a tua justiça.”
Salmos
145:7
Hoje
eu me peguei agradecendo a Deus por diversas coisas no meio de uma semana
bastante peculiar na minha vida. Foi legal ver aquilo, porque sei que preciso
aprender a ser mais grata pelas coisas boas que me acontecem, que o Senhor me
dá.
No
final da semana passada, tive uma crise forte de sinusite, que não é novidade
nessa época do ano aqui em Brasília, e acabei indo para emergência e
consequentemente no antibiótico, antialérgico e spray nasal. Isso foi sexta. Até
aí, tudo bem.
Na
quinta-feira, no entanto, meu olho esquerdo havia ficado com um leve embaçado,
e a segunda chegou e ele não sumia. Fui ao médico e ele falou que eu estava com
uma inflamação na parte interior do olho e ela estava causando aquele embaçamento. Resultado: alguns exames, mais um antibiótico
e três colírios, um dos quais deixa minha pupila dilatada 24h, rsrs... Fun
times!
Meu
corpo acabou ficando febril e doído; há literalmente duas guerras sendo
travadas dentro de mim, e por isso acabei passando dois dias só em casa,
tentando deixar ele usar toda a minha energia pra vencer essas batalhas.
No
meio disso, pude refletir que eu precisava desses dias, precisava me aquietar,
e quase senti como se esse foi o jeito que o Senhor arranjou de me fazer parar
e só descansar. Vi o cuidado Dele nisso. E hoje, mais uma vez, Ele me atraiu a
Ele com Sua doce voz dentro de mim, e me fez agradecer por minha família, tão
preciosa e tão especial e que está cuidando de mim tão bem, pelo Du, o namorado
lindo que está sempre mandando mensagem pra saber como estou e me lembrando de
tomar os remédios, por estar em casa nesta semana tão debilitante e por ter
esse luxo de simplesmente ficar aqui esses dias até me recuperar, por ter um
plano de saúde e dinheiro pra pagar todos os remédios, que não foram nada
baratos... São tantas coisas, tantas memórias da Sua grande bondade!...
Ele sempre provê, sempre cuida, sempre
ouve e sempre responde... no tempo certo, que é o tempo Dele. Ele cria
circunstâncias doidas, se preciso for, para me fazer crescer e amadurecer.
Consigo ver a Sua mão em cada aspecto da minha vida, e ter toda essa atenção do
Criador do Universo e poder chamá-Lo de Pai, Amigo, Protetor, Salvador,
Provedor, Consolador, entre tantas outras coisas, só gera ainda mais gratidão e
amor em mim a Ele, o dono do meu coração.
Me
peguei cantando uma música que eu amo muito e que parece sempre ser a perfeita
oração a ser feita. Assim termino esse post com ela, tendo como esperança que,
seja o que for que você esteja passando (e sei que muitos estão passando por
coisas muito piores, tipo, sem comparação), você consiga ver a mão e o amor do
Senhor sobre você e que Ele te ajude a ver a Sua bondade mesmo em meio aos
tempo difíceis e que isso te traga força para a batalha.
Oh, the mysteries of the sea and sky
And how the rain falls down
When the earth cries out water
Oh, in secret You fashioned
These arms to raise a worthy praise
And these lips to sing of a love I stumbled onto
It's why I'm here to say thank You
And
Oh, I sigh at Your wonders
Oh, Lord, I labor for breath
At Your creation
Your majesty it has my attention
And Your sovereignty it has my devotion
And You still have my heart
Oh, it's impossible to say
There is another God like You
In all Your ways You are
Speaking still and I, I am listening
And oh the image of bright red blood
That ran to save and rose to make my life
Brand new it's why I'm here
To say thank You, thank You
Rita Springer - You still have my heart
P.S.: Foi um desafio escrever esse post com um olho dilatado rs, mas meu coração estava tão transbordante que não quis perder a oportunidade. :)
sábado, 6 de fevereiro de 2016
O desconfortável, por favor!
Eles me falaram sobre como as pessoas daquela área, ao longo dos anos, desenvolveram uma cultura de depender dos benefícios do governo, o que os levou a parar de trabalhar e consequentemente a valorizar menos o ir à escola e o receber uma educação formal. Muitos deles desenvolveram problemas de saúde mental, e me pergunto se, se eles conseguissem ver novamente como o trabalho dignifica o homem e como o crescimento intelectual nos faz amadurecer como pessoa, eles voltariam atrás em seus conceitos e teriam a chance de viver uma vida melhor e mais produtiva.
Depois disso, fui pegar o ônibus para ir para o centro da cidade, e esperava pegar um ônibus vazio, onde pudesse me sentar e mecanicamente mexer em meu celular como a gente faz. Mas, para minha supresa, o ônibus estava cheio e tive que ficar em pé perto de um carrinho de neném. Amo crianças então logo rolou uma conversinha com o neném e sua mamãe. Foi um momento curto mas super agradável, daqueles que fazem seu coração sorrir tranquilo e despreocupado. Mas se o ônibus não estivesse cheio ele provavelmente nunca teria acontecido.
Então cheguei ao centro e me vi caminhando pela rua com minha mochila pesadinha. Saí de manhã preparada para passar o dia fora e, na minha tentativa de estar preparada para tudo que pudesse acontecer durante o dia, acabei colocando mais coisas na mochila do que realmente vou precisar, ou seja, excesso de bagagem.
Tenho mania disso; só quero fazer as coisas quando estou pelo menos me sentindo o mais preparada possível, quando pensei nas possíveis coisas que podem dar errado e em como eu vou resolvê-las. Isso por um lado é muito bom e já me livrei de situações embaraçosas, bem como ajudei outros nelas, só por ser prevenida. Mas olhando para trás também vejo o quanto eu perdi, quantas oportunidades de me divertir e de ajudar outros eu perdi simplesmente por ser tão metódica.
Por isso hoje procuro arriscar mais, me colocar voluntariamente em situações desconfortáveis, porque num simples dia é possível ver como elas são também imprevisíveis e como nos fazem mais bem do que mal. Percebi que, até para escrever, sou bem menos produtiva quando estou em casa, no conforto, onde há poucos desafios e onde a ordem das coisas é pouco alterada. Mas quando estou fora as palavras parecem sempre voar numa ordem bagunçada na minha cabeça e mesmo assim tudo parece fazer sentido.
Uma vez eu li em algum lugar (desculpa pela falta de referência) que: "Nossas escolhas de hoje determinam quem nós seremos amanhã". E isso é tão verdade em todos aspectos da vida! Vemos como a escolha desconfortável de estudar quando criança e adolescente nos permitiu prosseguir com os estudos e nos formar, o que no geral nos dá a oportunidade de entrar no mercado de trabalho. A escolha, muitas vezes desconfortável, de ir para o trabalho todos os dias gera em nós um senso de dignidade e propósito como nada mais poderia (ou pelo menos é assim que deveria ser). A escolha um tanto desconfortável de perdoar e continuar amando seu familiares e amigos quando eles falham com você possibilitará relacionamentos profundos e saudáveis - essenciais para a vida. A escolha extremamente desconfortável de negar a si mesmo, carregar a sua cruz e seguir a Jesus parece uma oferta louca e absurda num mundo onde a prioridade é fazer sempre a nossa própria vontade. No entanto, essa escolha de viver para o Rei que tanto nos amou que nos criou à sua imagem e semelhança (como os filhos são com relação a seus pais) tem uma recompensa eterna maior e mais satisfatória do que qualquer coisa que possamos experimentar durante nossa passageira vida nesta terra.
Assim, seja nas pequenas situações do dia a dia ou nas grandes decisões da vida, tenho visto que vale a pena escolher o caminho menos confortável.
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